Origem da Troça
A Troça Carnavalesca Mista Indecente foi idealizada no começo do ano 2000 por alguns professores frevo, discípulos do famoso Mestre Nascimento do Passo. Na época da fundação, todo o grupo fazia parte da conhecida Escola Municipal de Frevo do Recife.
A idéia inicial da agremiação surgiu num pequeno bar localizado na Rua Francisco Berenguer, bairro do Hipódromo, conhecido como Caldinho do Léo. Indecente era o hábito de chamar o mictório do lugar, que a circunstância da bebedeira forçava os clientes a usar.
Um frequentador assíduo foi quem fez o batismo do precário e desarrumado banheiro. Gilberto Nascimento, Giba para os mais próximos. Em uma dessas visitas, numa noite chuvosa, ao entrar no ambiente, ele se deparou com a infeliz situação e, declarou:
Rapaz, este seu banheiro hein, é muito indecente. Não tem porta, telhado... Olha só o meu estado! Este banheiro é indecente mesmo! E toda vez, quando necessitava usar o lugar, dizia:
Olha, vou ao seu banheiro, ou melhor, banheiro não, ao Indecente.
Olha, vou ao seu banheiro, ou melhor, banheiro não, ao Indecente.
Posteriormente, todos os fregueses ao saberem da brincadeira, também o chamavam de banheiro Indecente, ou simplesmente Indecente. A partir disso, os professores, passistas e outros amigos discutiram com entusiasmo a possibilidade da criação de uma troça, aproveitando o assunto do mictório “indecente”, para brincar e zombar, mas também, para valorizar e enaltecer o Passo e o Frevo pernambucanos.
Destaque: Dois desfiles num mesmo dia
Apesar de sido fundada no ano 2000, a troça só realizou seu primeiro desfile após alguns anos, em 2003. Fato este, atribuído ao melhor momento de organização dos fundadores.
A falta de experiência e a maneira improvisada na realização de um evento carnavalesco, fizeram com que os responsáveis enviassem ofícios de solicitação de apoio para todos os lugares e pessoas diferentes. Um desses pedidos era para uma orquestra de frevo, esperada para chegar às 8 horas da manhã do dia programado da festa. Um estandarte temático foi confeccionado, instrumentos de percussão para a concentração foram emprestados e, depois de todos os preparativos, nada da orquestra aparecer. O pessoal não desanimou, seguraram a frustração e, perto do meio dia, saíram pelo bairro levando o que tinham nas mãos. Contornaram a Praça Tertuliano Feitosa (Praça do Hipódromo) e as ruas próximas, realizando o que podemos dizer de o primeiro cortejo da agremiação.
Hoje, sabe-se que o responsável pela orquestra tinha entendido que a apresentação seria às 8 da noite, (20 horas). À noite, quando alguns ainda estavam festejando, exatamente às 20 horas, finalmente chegaram os músicos esperados pela manhã. Criou-se uma euforia geral. Observar o brilho dos metais na escurecida rua ao som dos primeiros acordes da orquestra, fez motivar os foliões resistentes e o retorno daqueles que já tinham ido embora. Agarraram novamente o improvisado estandarte e, mais uma vez, todos saíram pulando e fazendo o passo sem perceber que, aquele dia tornar-se-ia uma data histórica e um inicio de vida extraordinária de uma agremiação carnavalesca.
Hoje, no seu acervo, além de possuir os estandartes tradicionais, a troça mantém ainda, a partitura de um frevo de rua, homenagem do compositor e presidente do Clube Carnavalesco Os Inocentes - Geraldo Silva, gravado no CD do Maestro Mendes e lançado no mês de janeiro de 2009. Faz parte também do acervo, um boneco gigante do Mestre Nascimento do Passo, confeccionado pelo artista Sílvio Botelho, para homenageá-lo no centenário do frevo em 2007.
Destaque: Dois desfiles num mesmo dia
Apesar de sido fundada no ano 2000, a troça só realizou seu primeiro desfile após alguns anos, em 2003. Fato este, atribuído ao melhor momento de organização dos fundadores.
A falta de experiência e a maneira improvisada na realização de um evento carnavalesco, fizeram com que os responsáveis enviassem ofícios de solicitação de apoio para todos os lugares e pessoas diferentes. Um desses pedidos era para uma orquestra de frevo, esperada para chegar às 8 horas da manhã do dia programado da festa. Um estandarte temático foi confeccionado, instrumentos de percussão para a concentração foram emprestados e, depois de todos os preparativos, nada da orquestra aparecer. O pessoal não desanimou, seguraram a frustração e, perto do meio dia, saíram pelo bairro levando o que tinham nas mãos. Contornaram a Praça Tertuliano Feitosa (Praça do Hipódromo) e as ruas próximas, realizando o que podemos dizer de o primeiro cortejo da agremiação.
Hoje, sabe-se que o responsável pela orquestra tinha entendido que a apresentação seria às 8 da noite, (20 horas). À noite, quando alguns ainda estavam festejando, exatamente às 20 horas, finalmente chegaram os músicos esperados pela manhã. Criou-se uma euforia geral. Observar o brilho dos metais na escurecida rua ao som dos primeiros acordes da orquestra, fez motivar os foliões resistentes e o retorno daqueles que já tinham ido embora. Agarraram novamente o improvisado estandarte e, mais uma vez, todos saíram pulando e fazendo o passo sem perceber que, aquele dia tornar-se-ia uma data histórica e um inicio de vida extraordinária de uma agremiação carnavalesca.
Hoje, no seu acervo, além de possuir os estandartes tradicionais, a troça mantém ainda, a partitura de um frevo de rua, homenagem do compositor e presidente do Clube Carnavalesco Os Inocentes - Geraldo Silva, gravado no CD do Maestro Mendes e lançado no mês de janeiro de 2009. Faz parte também do acervo, um boneco gigante do Mestre Nascimento do Passo, confeccionado pelo artista Sílvio Botelho, para homenageá-lo no centenário do frevo em 2007.